quarta-feira, 20 de abril de 2011

PAPA REFLETE SOBRE SOFRIMENTO DE CRISTO NO GETSÊMANI


Convida a unir-se à vontade de Deus acima de tudo, como Jesus

CIDADE DO VATICANO, quarta-feira, 20 de abril de 2011 (ZENIT,org) - O Papa Bento XVI dedicou a audiência de hoje a refletir sobre o significado profundo da agonia de Cristo no Getsêmani.
De fato, o sofrimento de Cristo no Horto das Oliveiras ocupou quase toda a catequese sobre a paixão e morte, enfocando todo o tríduo pascal a partir de uma ótica diferente da dos anos anteriores, nos quais ele explicava cada uma das celebrações.
O Papa sublinhou a importância, depois dos ofícios da Quinta-Feira Santa e do lava-pés, de participar da adoração eucarística, que precisamente faz memória deste momento especialmente duro da vida de Jesus.
No Getsêmani, "Jesus diz aos seus: ficai aqui e vigiai; e este apelo à vigilância se refere de modo preciso a este momento de angústia, de ameaça, no qual chegará o traidor, mas concerne também a toda a história da Igreja", explicou.
Esta exortação de Cristo é "uma mensagem permanente para todos os tempos, porque a sonolência dos discípulos não era só o problema daquele momento, mas o grande problema de toda a história".
Esta sonolência, afirmou, é a insensibilidade da alma frente ao poder do mal, frente a Deus: "esta é a nossa verdadeira sonolência; esta insensibilidade diante da presença de Deus que nos torna insensíveis também diante do mal".
A vontade de Deus
Depois, o Papa quis falar sobre a oração de Jesus no Getsêmani: "Não se faça a minha vontade, mas a tua".
Esta vontade de Cristo, explicou o Papa, é que "não deveria morrer", "que se afaste dele esse cálice do sofrimento: é a vontade humana, da natureza humana, e Cristo sente, com toda a consciência do seu ser, a vida, o abismo da morte, o terror do nada, essa ameaça do sofrimento".
No horto, Jesús transforma "esta vontade natural sua em vontade de Deus, em um "sim" à vontade de Deus".
"Entrar na vontade de Deus não é uma oposição à pessoa, não é uma escravidão que violenta a minha vontade, mas é entrar na verdade e no amor, no bem", recordou.
Jesús, afirmou o Papa, convida todos a "entrar nesse seu movimento: sair do nosso ‘não' e entrar no ‘sim' do Filho. Minha vontade existe, mas a decisiva é a vontade do Pai, porque esta é a verdade e o amor".
Sumo Sacerdote
Por último, o Papa explicou como, no Getsêmani, Jesus se converte no verdadeiro Sumo Sacerdote, prefigurado no sacerdócio levítico.
A Carta aos Hebreus, afirmou, "nos dá uma profunda interpretação desta oração do Senhor, deste drama do Getsêmani. Diz que estas lágrimas de Jesus, esta oração, estes gritos de Jesus, esta angústia, tudo isso não é simplesmente uma concessão à fraqueza da carne, como poderia ser dito".
"Precisamente assim, Ele realiza a tarefa do Sumo Sacerdote, porque o Sumo Sacerdote deve levar o ser humano, com todos os seus problemas e sofrimentos, à altura de Deus."
Esta "humilhação do Getsêmani é essencial para a missão" de Jesus, afirmou o Papa. "Ele leva consigo o nosso sofrimento, nossa pobreza, e os transforma segundo a vontade de Deus. E assim abre as portas do céu, abre o céu: esta cortina do Santíssimo, que até agora o homem fechava contra Deus, é aberta pelo seu sofrimento e pela sua obediência."
"O critério que guiou cada escolha de Jesus durante toda a sua vida foi a firme vontade de amar o Pai, de ser um com o Pai, de ser-lhe fiel; esta decisão de corresponder ao seu amor o impulsionou a abraçar, em toda circunstância, o projeto do Pai."
"Disponhamo-nos a acolher, também nós, em nossa vida, a vontade de Deus, conscientes de que, na vontade de Deus, ainda que pareça dura, em contraste com as nossas intenções, encontra-se o nosso verdadeiro bem, o caminho da vida", concluiu.

COLÔMBIA: NÚNCIO REAFIRMA POSTURA DA IGREJA SOBRE MATRIMÔNIO



Em especial quanto à adoção por pares homossexuais
VALLEDUPAR, quarta-feira, 20 de abril de 2011 (ZENIT.org) - A Colômbia, como outros países do continente americano, encontra-se em pleno debate legislativo sobre a adoção de crianças por pares homossexuais.
O núncio apostólico no país, Dom Aldo Cavalli, reafirmou a posição da Igreja católica sobre o tema. Ou seja, a natureza do casamento é entre um homem e uma mulher, união da qual nascem os filhos.

Segundo o núncio, sempre que se requer a adoção de uma criança, deve-se fazer sob o parâmetro do casamento. 
“Nós não inventamos essa instituição, nós a recebemos da natureza, homem, mulher e filhos, de tal maneira que qualquer outro tipo de instituição é secundária”, disse nesse final de semana, ao celebrar a Missa em Valledupar.

terça-feira, 19 de abril de 2011

O tempo – que antecede a Páscoa – é chamado de Quaresma, período de especial preparação, no qual a Igreja caminha com os fiéis para a prática da conversão cotidiana e mudança de vida. 
Pode-se pensar que o tempo quaresmal é para ser vivido apenas por aqueles que estão na Igreja, para os “carolas”, chamados por alguns de radicalistas ou retrógrados.
 Mas esse tempo de “retiro” nos ajuda a ler as páginas de nossa vida sob a luz d’Aquele que nos chama a nos aproximarmos d’Ele.
 Além da nossa alma, muitas outras coisas precisam ganhar vida nova em nós, tanto no convívio como nas responsabilidades e procedimentos.
No decorrer de nossa vida percebemos que, muitas vezes, somos influenciados por situações ou pessoas. 
Algumas influências são positivas; outras, nem tanto. Sem muito esforço, notamos que aquilo que antes era importante, hoje deixou de sê-lo; que o que era tido como falta grave, com o tempo, passou a ser tido como natural para muitos, mesmo que isso implique no prejuízo de outrem; não importa, desde que se obtenha algum lucro.
 Da mesma forma, o que era defendido com ardor – como, por exemplo, a vida – passou a ser considerada, muitas vezes, como estratégia de marketing sócio-político.
Às vezes, aceita-se, com tranquilidade, algumas questões polêmicas, as quais sutilmente minimizam o peso de um compromisso. 
Se houver repulsa quanto a esses conceitos, não se hesitará em condenar a Igreja como aquela que atravanca o  "progresso
 Assim, a vida vem sendo mergulhada num mundo cinzento, com a falta de esperança e de valores.
É interessante notar que acontece também uma grande mobilização do comércio nas grandes celebrações cristãs. 
Para a indústria e o comércio, os quarenta dias, que antecedem a Páscoa, significam preparar-se para uma maior produção de chocolate. 
Para a imprensa, significa noticiar o crescimento das vendas – comparadas ao ano anterior – e o corre-corre nos supermercados e lojas. 
E o comércio se transforma em grandes estandes ofertando uma imensa variedade de ovos de chocolate, que seduzem crianças e cujos preços assustam os pais. 
Sedadas pelas doces abordagens, promovidas pelo comércio, muitas pessoas se limitam a se recordar das festas cristãs somente como tempo para se presentearem.
Não se pode negar que somos também envolvidos por toda essa articulação vinculada pela mídia – associada às estratégias do comércio.
Neste ano, podemos mudar este cenário buscando viver essas celebrações de forma diferente, mudando nossas vidas e atitudes.
Muitos fiéis aguardam, em vigília, a Ressurreição de Cristo. 
Nós devemos esperar por isso e nos abrir para que essa ressurreição também aconteça em cada um de nós, em cada mundo particular, em nossa maneira de pensar e de agir.
 De forma a permitir que esta mesma ressurreição brilhe em nossos olhos para que percebamos nossa própria realidade.
 Dessa maneira, pouco a pouco, percebemos que o que deve nos animar não é somente o instinto de sobrevivência, mas o Espírito Santo de Deus, que nos sustenta e nos estimula a crescer na graça de sermos filhos do Altíssimo.

Dado Moura

segunda-feira, 18 de abril de 2011




















 O Domingo de Ramos abre por excelência a Semana Santa. 


Relembramos e celebramos a entrada triunfal de Jesus Cristo em Jerusalém, poucos dias antes de sofrer a Paixão, Morte e Ressurreição. 


Este domingo é chamado assim porque o povo cortou ramos de árvores, ramagens e folhas de palmeiras para cobrir o chão onde Jesus passava montado num jumento. Com folhas de palmeiras nas mãos, o povo o aclamava “Rei dos Judeus”, “Hosana ao Filho de Davi”, “Salve o Messias”... E assim, Jesus entra triunfante em Jerusalém despertando nos sacerdotes e mestres da lei muita inveja, desconfiança, medo de perder o poder. 


Começa então uma trama para condenar Jesus à morte e morte de cruz.


Para relembrar este momento importante da nossa igreja, Dom Gilberto Pastana              (Bispo da Diocese de Imperatriz), conseguiu reunir fiéis da Catedral Nossa Senhora de Fátima para uma procissão que teve inicio na Praça da União até a Catedral.


sábado, 16 de abril de 2011

Papa Bento XVI

FELICITAÇÕES AO PAPA POR SEU ANIVERSÁRIO

CIDADE DO VATICANO, sexta-feira, 15 de abril de 2011 (ZENIT.org) - Bento XVI tem recebido felicitações por seu aniversário, neste sábado, quando completa 84 anos.
Entre as mensagens encontra-se a da Rainha Elizabeth II, da Inglaterra, que, em meio aos preparativos do casamento do príncipe William, escreve: “com muita satisfação envio minhas mais sinceras felicitações e orações a Sua Santidade, recordando com grande carinho sua memorável visita ao Reino Unido”.
O jornal da Santa Sé, ‘L'Osservatore Romano’, felicita o Papa publicando na primeira página uma imagem tradicional etíope em que anjos veneram a cruz de Cristo, acompanhada da frase em latim ‘Ad multos annos’.
A mensagem está dirigida pelo jornal vaticano “em nome de seus leitores e de tantas pessoas em todo mundo que amam o Papa, estão próximas dele e manifestam a simpatia e interesse por sua pessoa e palavras, que anunciam sem cansaço a convicção gozosa de que Deus é a luz do mundo”.

Porque casais amasiados não podem comungar?


Atualmente muitos casais vivem em segunda união, ou seja, foram casados uma vez na Igreja e depois se separaram e se uniram a outra pessoa somente no civil, isto porque não podem casar na Igreja, outros porém, vivem juntos sem o casamento civil e sem o Sacramento do Matrimônio, são os casais solteiros que tem condições de celebrarem o Sacramento do Matrimônio e casarem no civil.



Por que casais que já casaram na Igreja não podem casar outra vez na Igreja?
Porque não é o Padre, o Bispo ou o Papa que faz tal restrição, e sim a Bíblia, em Gen 2,24 está escrito, "por isso o homem deixará pai e mãe para se unir à sua mulher; e os dois serão uma só carne", e em Mt 19-6 Jesus completa, "Portanto, já não são dois, mas uma só carne. Pois bem, o que Deus uniu, não separe o homem".
Neste único versículo Jesus deixa bem claro a indissolubilidade do Sacramento do Matrimônio.
Nos versículos seguintes os fariseus indagam a Jesus como Moisés deu a carta de divórcio, o que Jesus respondeu; por causa da dureza dos vossos corações, mas no princípio não foi assim. Este princípio que Jesus refere, é justamente o que Deus preceituou em Gen 2, 24.
Aqui vale uma explicação mais detalhada para os casais que vivem juntos, divorciados, recasados e ou segunda união, para que possam compreender melhor sua participação e posição perante a Igreja:
Todos nós sabemos que a Igreja, fundada por Jesus Cristo, justamente para conduzir todos à salvação, é como mãe piedosa, misericordiosa, não abandona seus filhos que por algum motivo, mesmo unidos pelo vínculo indissolúvel do sacramento do matrimônio, fez uma nova união. 

E, o saudoso Santo Papa, João Paulo II, o Papa da família, como é chamado, deixou uma orientação bem clara sobre a situação de casais de segunda união, que está contida na Exortação Apostólica "FAMILIARES CONSORTIO", (Família e Matrimônio), feita em 1980.
Nesta Exortação ele diz:

Todos os pastores e a comunidade dos fieis devem ajudar os divorciados, recasados e os que vivem juntos sem vínculo quer seja religioso ou cível, procurando, com caridade para que eles não se sintam ou considerem separados da Igreja, devendo participar da vida da mesma, devem ouvir a Palavra de Deus, a freqüentar o Sacrifício da Missa, a perseverar na oração, ajudar as obras de caridade, a educar os filhos na fé cristã. Daí concluímos que tanto a Igreja como todos da comunidade temos que ser misericordiosos sustentando-os na fé e na esperança.
Há algumas restrições que estes casais têm que cumprir, por exemplo, não podem participar da Sagrada Eucaristia, pois contrariam a indissolubilidade do matrimônio, "Todo aquele que repudiar sua mulher e desposar outra comete adultério contra a primeira, e se essa repudiar seu marido e desposar outro comete adultério" (Mc 10,11-12), mesmo se um dos cônjuges não teve culpa da separação, só poderão participar da eucaristia se permanecerem castos, ou seja, sem ter relações amorosas com outro (a).
                     Toninho e Rosélia - Setor Casos Especiais da Pastoral Familiar






O QUE É NECESSÁRIO PARA ESTAR EM COMUNHÃO COM JESUS NA EUCARISTIA?


Em que consiste o ato de comungar? 


O que é necessário para estarmos em comunhão com Jesus na Eucaristia que celebramos?


Talvez muitos ainda sigam o caminho da reflexão da catequese superada pelo Vaticano II, pensando que, para estarmos em comunhão com Jesus na Eucaristia, o principal é estarmos sem pecado, indo às missas aos domingos e dias santos... se ainda pensamos assim, nossa visão eucarística está muito presa à lei do puro e do impuro criticada por Jesus junto dos fariseus (Confira Mt 9, 9-17).


A partir da relação de Jesus com o ser humano, descobrimos que, para estar em comunhão com Jesus, é preciso ter um coração misericordioso e compassivo para consigo mesmo e para com o próximo. 





Pois só um coração dilatado pelo amor ao próximo como a si mesmo será capaz de acolher a boa nova de Jesus e estar com ele no dia-a-dia.




Quem se julga melhor do que o outro não consegue estar em comunhão com o Mestre. 


Pois quem julga saudável não precisa de remédio. 


Quem se vê santo não precisa de alimento para pecador (a Eucaristia). 


E quem se acha puro não consegue misturar-se com os impuros. 


Portanto, comer o Corpo de Cristo é muito mais do que recebe-lo na fila de comunhão, cumprindo, assim, o preceito dominical de “ir à missa aos domingos e dias santos”, para não estar em pecado.


Pela graça do Batismo, para comungarmos do Corpo de Cristo, precisamos estar com Ele. 


Desejar segui-lo com nossa vida. Vendo o mundo com os olhos dele. 


Sentindo os que estão ao seu redor como ele sentiu.


Acolher o outro como ele os acolheu... E amou-os até o fim.


Comungar é tornar viva a aliança em Jesus, razão de nossa esperança.



 Se comungarmos apenas por medo do inferno, para “guardarmos os domingos e festas”, ou seja, para cumprirmos a lei, na verdade corremos o risco de estarmos, de fato, comungando a nossa “própria condenação”, pois estaremos vivendo uma religião da opressão, geradora de esquizofrenias (Psicose em que o doente perde o contato com a realidade, e vive num mundo imaginário que para si próprio criou). Uma religião sem vida, sem esperança e sem amor, que não promove a vida pessoal, comunitária e universal corre sério risco de ficar estéril.


Jesus sempre impulsionou aqueles que souberam amar, perdoar, acreditar, viver uma religião libertadora dos males. 


Ao contrário, ele também disse que não são aqueles que dizem ‘Senhor, Senhor’ que entrarão no Reino do Céu, mas sim aqueles que fazem a vontade do Pai (Mt 7, 21). O que é à vontade do Pai, senão que todos se amem, tenham vida, promovam a justiça e a paz?


Portanto, ao invés de ser um cristão injusto, desumano, corrupto, explorador, incapaz de sentir a dor do outro e de amá-lo, é melhor então ser um ateu justo, humano, que promova a paz, respeitando e amando o seu próximo.





Esses ateus, com certeza, estarão muito mais próximos da comunhão com Cristo do que aqueles que não se deixam afetar pelo Corpo e Sangue do Senhor recebidos em cada Eucaristia celebrada. Pois vivem a essência do cristianismo, mesmo sem conhecer Jesus Cristo.

Que esse momento em nossa paróquia seja estendido ao longo da vida de todos aqueles que estão recebendo Jesus Eucarístico pela primeira vez. 


Lembrem-se: Receber a comunhão nos pede muito compromisso com o projeto de vida do Cristo vivo presente no meio de nós.
Carinhosamente o irmão em Cristo!
Pe. Ademário Ledo


terça-feira, 12 de abril de 2011

CONVOCADO DIA MUNDIAL DE ORAÇÃO POR ASIA BIBI


Em 20 de abril se rezará pelas vítimas da lei da blasfêmia
ROMA, terça-feira, 12 de abril de 2011 (ZENIT.org) - Para o próximo dia 20 abril, foi convocado no mundo inteiro um dia de oração por Asia Bibi, a mulher cristã paquistanesa condenada à morte por causa da lei da blasfêmia, e por todas as demais vítimas desta lei, cada vez mais manipulada para combater inimigos pessoais.
Quem informa é a agência vaticana Fides, explicando que, na quarta-feira da Semana Santa, o Paquistão e outras nações do mundo se unirão por esta intenção.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

PADRE CANTALAMESSA SUGERE “PROIBIR” A FOFOCA


Inocula veneno dentro da Igreja

CIDADE DO VATICANO, domingo, 10 de abril de 2011 (ZENIT.org) - "Aqui não se fofoca!". 
Esse aviso deveria ser colocado em muitos ambientes de convivência, segundo sugeriu na sexta-feira o padre Raniero Cantalamessa OFM cap, na meditação de Quaresma que dirigiu a Bento XVI e seus colaboradores da Cúria Romana.
Ao discutir a frase da Carta de São Paulo aos Romanos, que "a caridade não seja fingida", o frade capuchinho considerou que no campo da caridade na Igreja há um aspecto que precisa de conversão: o ato de ficar julgando uns aos outros.

O fato de julgar não é em si algo mau, esclareceu, o que é verdadeiramente mau é "o veneno do nosso julgar": "o rancor, a condenação".

Perante o Papa, cardeais, bispos, sacerdotes e religiosos presentes na capela Redemptoris Mater do Palácio Apostólico, Cantalamessa explicou que, "em si, julgar é uma ação neutra"; "o juízo pode terminar tanto em condenação quanto em absolvição e justificação".

"São os juízos negativos os que a palavra de Deus reprime e elimina, aqueles que condenam o pecador junto com o pecado, aqueles que olham mais para a punição do que para a correção do irmão", disse.

"Para estimar o irmão, é preciso não estimar demais a si mesmo - prosseguiu -; é necessário ‘não ter uma visão alta demais de si próprio'". "Quem tem uma ideia muito alta de si mesmo é como um homem que, à noite, tem diante dos olhos uma fonte de luz intensa: não consegue ver nada além dela; não consegue ver a luz dos irmãos, seus dotes e seus valores."

"‘Minimizar' deve se tornar o nosso verbo preferido nas relações com os outros: minimizar os nossos destaques e minimizar os defeitos alheios. Não minimizar os nossos defeitos e os destaques alheios, como somos tantas vezes levados a fazer; é diametralmente o oposto!"

A fofoca

A fofoca mudou de nome, chama-se ‘gossip', afirmou Cantalamessa. "Parece ter virado coisa inocente, mas é uma das que mais poluem a vida em grupo".

"Não basta não falar mal dos outros; precisamos também impedir que os outros o façam em nossa presença; fazê-los notar, mesmo que silenciosamente, que não estamos de acordo."

"Em muitos locais públicos está escrito ‘Aqui não se fuma'. Antigamente havia até alguns avisos de ‘Aqui não se blasfema'. Não faria mal acrescentar, em alguns casos, ‘Aqui não se fofoca'".

Na internet, terceira prédica de Quaresma: http://www.zenit.org/article-27696?l=portuguese

Carta aberta da Rede Justiça nos Trilhos aos bispos do Maranhão




Carta aberta da Rede Justiça nos Trilhos aos bispos do Maranhão

A carta aberta da Rede Justiça nos Trilhos (JnT) é uma resposta ao recente documento dos bispos do Maranhão sobre o 'desenvolvimento' dessa região do País.
 Acolhendo o convite a produzir «sinais de uma nova sociedade na qual se proceda efetivamente a uma inversão de prioridades», as entidades de JnT apresentam aos bispos os graves conflitos provocados atualmente pela duplicação dos trilhos da Estrada de Ferro Carajás e denunciam os impactos, em particular, sobre as populações quilombolas.
Prezados senhores bispos, 

A rede Justiça nos Trilhos (JnT) é uma coalizão de organizações, movimentos sociais, pastorais, sindicatos, núcleos universitários, que atuam em defesa dos direitos das comunidades que vivem nas áreas atravessadas pela Estrada de Ferro Carajás.
Desde final de 2007, JnT está pesquisando e denunciando os impactos dos grandes projetos de desenvolvimento ligados ao Programa Grande Carajás; promove conscientização das comunidades atingidas e organização popular, oferece assessoria jurídica para reparar danos ou prevenir a ocorrência de novas violações sócio-ambientais. Estuda e trabalha em vista de uma alternativa econômica que privilegie a iniciativa das pequenas comunidades locais, a agricultura familiar e as culturas tradicionais. 
Visa, enfim, estabelecer o Fundo Social como novo modelo, participativo, de repartição de uma percentagem fixa dos lucros da Vale, a multinacional mineradora que detém a concessão de nossas minas e ferrovia.
A rede JnT trabalha principalmente nas comunidades dos municípios de São Luís, Itapecuru-Mirim, Santa Rita, Arari, Alto Alegre do Pindaré, Buriticupu, Bom Jesus das Selvas, Açailândia e alguns outros no Pará.
 Está, porém, à disposição de todos os grupos e movimentos que precisarem de sua assessoria. É apoiada desde o seu começo, particularmente, pelas dioceses de Imperatriz, Viana e São Luís.
Apreciação
Escrevemos hoje, em nome de nossos movimentos e entidades, para parabenizá-los publicamente por sua corajosa C
arta ao Povo de Deus do Maranhão, de fevereiro de 2011.
Concordamos plenamente com o alerta apontado pelos senhores, especialmente no que se refere ao Estado «colocando sua estrutura a serviço quase exclusivo dos grandes exportadores de minério, de soja, de sucos e carnes, construindo-lhes as infra-estruturas necessárias para obter sempre maiores dividendos». Esclarecer a sociedade a respeito desse fato é exatamente um dos objetivos principais de nossa rede. 
Acolhemos seu convite a produzir «sinais de uma nova sociedade na qual se proceda efetivamente a uma “inversão de prioridades”». Nossa busca de mecanismos jurídicos, políticos e econômicos de maior repartição do lucro e de defesa da integridade dos territórios vai totalmente nessa direção.
A próxima Romaria da Terra e das Águas, inclusive, realizar-se-á em setembro desse ano no distrito industrial de Piquiá, cidade de Açailândia, cenário em que a rede Justiça nos Trilhos está operando ativamente há anos e onde terá a honra de celebrar em conjunto com os romeiros vindo do Maranhão todo.
Perigos
Ao afirmar nossa total sintonia com a mensagem dos senhores, vimos através dessa carta alertar quanto a novos perigos ligados à expansão dos grandes projetos e pedir sua solidariedade.
duplicação dos trilhos da Estrada de Ferro Carajás é um projeto em andamento que, por várias razões que nos dispomos a explicar detalhadamente em outra sede, está evidentemente violando a Lei e agredindo as comunidades locais e seus territórios, sem que tenha havido um regular processo de licenciamento ambiental para o empreendimento, não havendo um suficiente estudo prévio de impacto, comunicação com as comunidades e justa compensação pelos danos ao meio-ambiente e pelos prejuízos às famílias.
A Estrada de Ferro Carajás, por si mesma, já vem promovendo, desde sua instalação, vários impactos até hoje não solucionados ou minimizados, como os atropelamentos decorrentes da falta de medidas de segurança (uma média de uma pessoa morta por mês, nos últimos anos, sem nenhuma indenização aos familiares das vítimas), poluição do ar e das águas, rachaduras nas casas, fenômenos migratórios descontrolados etc.
Em particular, parece-nos simbólico o caso de violação, pela duplicação dos trilhos, aos direitos das comunidades quilombolas situadas nos municípios de Santa Rita, Anajatuba e Itapecuru-Mirim (neste caso em especial as comunidades Santa Rosa dos Pretos e Monge Belo), pelo que especialmente solicitamos a solidariedade da diocese de Coroatá e desse Regional da CNBB.
Em função desses desafios e possibilidades de colaboração, colocamo-nos a disposição do Regional ou das Dioceses/Paróquias que queiram aprofundar os assuntos referidos e avançar no enfrentamento crítico desse modelo de desenvolvimento.

Cordialmente,
São Luís, 04 de abril de 2011 

Missionários Combonianos Brasil Nordeste
Fórum Carajás
Movimento dos Trabalhadores/as Sem Terra do Maranhão
Sociedade Maranhense de Direitos Humanos
Associação Carlo Ubbiali
GEDMMA/UFMA (Grupo de Estudo Desenvolvimento, Modernidade e Meio Ambiente)
Irmãs de Notre Dame de Namur/ São Luís
Projeto de Pesquisa Vozes da Esperança/UFMA
Igor Martins Coelho Almeida - OAB/MA 8.505
Cristiane Maria Macau Rocha 

(Colaboração texto: Pe Dário Açailandia-Ma).

quinta-feira, 7 de abril de 2011

11º ROMARIA DA TERRA E DAS AGUAS DO MARANHÃO

CONVITE PARA A 11ª ROMARIA DA TERRA E DAS ÁGUAS DO MARANHÃO
 

Piquiá-Açailândia, Diocese de Imperatriz, 10 e 11 de setembro de 2011 
Piquiá Municipio de Açailandia-Ma

Terra, água, direitos: resistir, defender, construir
Caríssimos irmãos e irmãs a caminho do Reino de Justiça, Paz e Integridade da Criação.

A Palavra de Deus nos garante “
um novo céu e uma nova terra (...), a tenda de Deus com os homens. (...) Nunca mais haverá morte, nem luto, nem clamor e nem dor” (cf. Ap 21, 1ss).

Recentemente, todos os bispos do Maranhão evocaram essa verdade na carta aberta direcionada a todas as pessoas que atuam na defesa e na promoção da vida em nosso Estado.

Ao observar quantos grandes projetos de um desenvolvimento ilusório estão se instalando em nossos territórios, muitas vezes com uma agressão progressiva ao meio ambiente e às comunidades tradicionais, os bispos convidaram para uma radical inversão de prioridades e valores. 

Precisamos nos educar para um trato totalmente novo, mais ético, com o bem comum

Como lembra o livro de Apocalipse, “É o tempo de destruir os sistemas que destroem a terra” (cf. Ap 11,18): esse é o lema que orienta a Romaria da Terra e das Águas 2011.

Fieis ao Deus dos pobres, escutando o clamor da Mãe Terra, dos seus filhos e filhas, queremos celebrar a resistência e o protagonismo dos povos e das comunidades atingidas pelos sistemas de morte, no campo e na cidade.
]
A Romaria é convocada para os dias
10 e 11 de setembro no distrito industrial de Piquiá, Município de Açailândia e Diocese de Imperatriz.

 

São um símbolo e um paradigma das reivindicações de muitas outras comunidades, que se sentiram agredidas por um ‘desenvolvimento’ que não garante vida e dignidade às pessoas em seus territórios.Nessa região, centenas de famílias pobres estão lutando contra a poluição e os impactos ambientais provocados pelo ciclo de mineração e siderurgia. 


Temos certeza que as comunidades, a partir de sua fé na vida e no Deus criador, trarão para Romaria experiências de esperança e apontarão caminhos de renovação da aliança da humanidade com Deus e a natureza.

Precisamos defender nossas raízes e tradições, nossos sonhos de felicidade, nossas histórias e projetos comunitários. 

Podemos construir um Maranhão não mais pautado pelos grandes projetos do capital (muitas vezes transnacional), mas fruto das sementes de nossa cultura, tecido de experiências locais que já estão funcionando e precisam ser fortalecidas e valorizadas. 

Queremos, enfim, reafirmar e promover o nosso jeito de ser, viver, produzir e celebrar a vida!

Sejam bem-vindos/as à nossa Diocese de Imperatriz e entrem desde já no grande mutirão de preparação da Romaria!


Dom Gilberto Pastana
Bispo de Imperatriz e presidente do Regional Nordeste V

Fonte: Dioceseitz.blogspot.com

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Integração Sub Coordenação Nossa Senhora de Fátima

Foi realizado dia 03 de abril mais uma integração da Sub Coordenação de Nossa Senhora de Fátima, momentos em que os grupos: 
Santa Maria, Nossa Senhora de Fátima, São Jose´, Isaías, Santa Bárbara, Efrain, São Paulo, São José do Egito, tiveram a oportunidade de juntos realizar momentos de espiritualidade, reflexão da palavra e diversão.

Confira as fotos clicadas por Zé Bispo da Lení.



















terça-feira, 5 de abril de 2011

GRUPÃO SUB REGIONAL DE AÇAILÂNDIA








ECVC de Açailândia  realizou mais um grupão neste sábado dia 02/04 com o Tema Missa Passo a Passo.
Esta reunião foi organizada pelo grupo São Pedro, e o palestraste do Tema foi Frei Wanderlan da paróquia São Francisco. 
Queremos aproveitar a oportunidade para parabenizar-los pela linda organização. Podemos perceber o empenho de todos os casais do grupo e com isto as coisas só tem dado certo.
Onde existe união, empenho, e organização,temos bons resultados.
 E graças a Deus estamos muito felizes com o empenho de todos, até o presente momento tudo que programamos foi realizado com bastante sucesso. 

Um abraço a todos

Juraci e Ana Rita
Casal Sub Coordenador Regional