Padre Adalberto Vanzela

Esteve em Imperatriz, a convide de Dom Gilberto Pastana ( bispo da diocese de Imperatriz), Padre José Adalberto Vanzela.
O movimento ecvc teve a graça de recebe-lo, como palestrante no ultimo grupão realizado na Catedral de Nossa Senhora de Fátima quinta feira passada dia 04 de Agosto.

O mesmo nos presenteou com uma excelente palestra com o tema.

"A MISSÃO DO LEIGO NA COMUNIDADE"

O movimento ecvc agradece a Dom Gilberto por nos proporcionar um encontro maravilho com este servo de Deus.

QUEM É PADRE VANZELA?

José Adalberto Vanzella, nasceu em 1958, licenciou-se em Filosofia pela Faculdade Salesiana de Lorena (SP), e em Pedagogia pela Universidade de Taubaté (SP). É bacharel em Teologia pela Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção, em São Paulo, e mestre em Teologia Pastoral pela mesma instituição.  Como presbítero diocesano de Taubaté, tem atuado como vigário paroquial, pároco, professor, coordenador de curso, diretor de escola, diretor espiritual do movimento Shalom, coordenador diocesano de pastoral. Também atuou na CNBB como secretário executivo da Campanha da Fraternidade. Atualmente é doutorando em Teologia Dogmática Pastoral pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.

A obra do padre José Alberto articula o dado conciliar de que a Igreja é o Povo de Deus, a comunidade cristã, com o princípio de subsidiariedade, que lhe permite traçar um perfil harmonioso do que se entende por protagonismo dos leigos.


 Mantém, assim, por um lado a responsabilidade final da hierarquia em tudo que diz respeito à missão própria da Igreja, mas, ao mesmo tempo, mostra a importância de deixar aos leigos a responsabilidade pelas tarefas temporais. 


Dessa forma, tanto os leigos podem ser chamados a apoiar a hierarquia no exercício de suas funções, como a hierarquia tem o dever de sustentar os leigos, no desempenho de suas responsabilidades sociais e políticas.

No primeiro capítulo, faz um exame minucioso da orientação concreta dada aos leigos pela hierarquia latino-americana e brasileira, com base em de uma série de documentos lidos criticamente.


 Os dois capítulos seguintes tratam, respectivamente, dos fundamentos eclesiológicos de uma renovada consideração do papel dos leigos na Igreja, com base no Vaticano II, e dos dados canônicos que sustentam a legitimidade da aplicação do princípio de subsidiariedade na Igreja. 


O quarto capítulo mostra, dentro da estrutura da Igreja no Brasil, como o protagonismo dos leigos, associado a instâncias de decisão, pode contribuir para a maior eficácia do trabalho evangelizador, com especial destaque aos conselhos de administração, diocesano, paroquial, de pastoral e de leigos como instâncias de participação e de decisão dentro de um processo de planejamento participativo.

Sublinha, igualmente, a necessidade da formação dos leigos a fim de que possam assumir sua missão de forma mais consciente e responsável. 


À guisa de conclusão, o autor formula sua contribuição para um melhor entendimento do problema, assim como uma busca de novos caminhos para que, cada vez mais, a Igreja no Brasil possa se posicionar melhor em face dos desafios atuais da sociedade.