sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Dom Célio de Oliveira, bispo de São João Del-Rei, expressa sua opinião sobre livro do prof. André Parreira

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PREPARAÇÃO PARA O MATRIMÔNIO - CURSO BÁSICO PARA AGENTES


Dom Célio de Oliveira, bispo de São João Del-Rei, expressa sua opinião
 
BRASILIA, quinta-feira, 09 de feveiro de 2012 (ZENIT.org).- “Preparação para o Matrimônio – Curso básico para agentes”, é o novo livro lançado pelo prof. André Parreira, pertencente à diocese de São João del- Rei, Minas Gerais. O livro se apresenta como um curso de preparação de fiéis para serem agentes de preparação para o matrimônio ou, como mais conhecidos, agentes dos "cursos de noivos". Discute temas sugeridos pela Igreja como necessários à formação dos noivos e tratados com base em seus documentos, como um momento de catequese e orientação para a vida de casados.
Dom Célio de Oliveira Goulart, atual bispo da diocese de São João del Rei, conversou com ZENIT sobre essa obra, fruto de um leigo da sua diocese. Colocamos na íntegra as suas palavras:
“O livro do Prof. André Luís, sobre a Preparação para o Matrimônio vem responder àquilo que se torna uma preocupação para muitos Párocos e Equipes de Casais que acompanham noivos em preparação para o Matrimônio em nossas Paróquias. Ele aborda de maneira didática, clara e com segurança os temas comuns apresentados em Encontros de Noivos na maioria de nossas Paróquias, favorecendo assim aos casais responsáveis por estes encontros para que apresentem em suas palestras uma orientação fundamentada sobre os temas.
Evidentemente que o Prof. André apresenta um caminho com pistas muito adequadas, mas em cada realidade os casais responsáveis na condução dos encontros, terão que se adaptar às suas próprias realidades e contexto de vida a explanação dos temas. Seria uma ingenuidade repetir tal e qual o conteúdo das palestras para quaisquer grupos de casais de noivos em toda situação de uma realidade tão diferenciada como a do nosso país.
O livro é fruto de uma experiência de tantos anos realizada em uma das Paróquias da cidade de São João Del-Rei. E aqui vemos os esforços de inúmeras equipes de casais ligadas à Pastoral Familiar, procurando partilhar suas experiências de vida familiar e conjugal para com os jovens casais de noivos que acreditam nos valores fundamentais do Sacramento  do Matrimônio.
Fazemos votos de que este livro possa ser útil para as Equipes de Casais responsáveis pelos Encontros de Noivos em nossas Paróquias e que nossos jovens   casais de noivos possam preparar-se com alegria e seriedade para um o Sacramento do Matrimônio.
Toda a Renda na Venda do Livro será revertido para o Seminário da Diocese. Para solicitar maiores informações sobre o livro mande um email para: alparreira@gmail.com
Tarcisio Siqueira

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Acontecerá no dia 16, quinta feira, a posse do Pe. Felinto Elisio como pároco da Paroquia de Santa Teresa de Ávila.


Pe. Felinto Elisio, diretor espiritual do movimento ecvc.

O movimento ecvc, convida a todos os membros e participantes, comparecer na posse de nosso diretor espiritual Pe Felinto, que acontecerá  na paróquia de Santa Tereza  de Ávila dia 16 de Fevereiro as 19:00Hs.


Contamos com a presença de todos, estendendo este convite ás sub regionais de Açailandia, Itinga e Buriticupú.


Aguardamos todos neste momento especial.


Coordenação Geral Base

NUNCA MAIS ABUSOS DE CRIANÇAS!

Homilia do Cardeal Ouellet, durante a vigília penitencial organizada como parte do simpósio "Rumo à cura e renovação"

 
ROMA, quarta-feira, 8 de fevereiro, 2012 (ZENIT.org). - "É intolerável que o abuso de crianças possa ocorrer dentro da Igreja! Nunca mais! "Foi o que declarou o cardeal Marc Ouellet, prefeito da Congregação para os Bispos, na homilia da vigília penitencial, realizada ontem à noite na igreja de Santo Inácio, em Roma.
O evento foi organizado como parte do congresso internacional sobre a pedofilia, que acontece até amanhã na Pontifícia Universidade Gregoriana (PUG). Abaixo reproduzimos a tradução da homilia, do cardeal canadense.
                                                    ***
Queridos irmãos bispos e sacerdotes, caros irmãos e irmãs em Cristo,
no contexto da reflexão que estamos fazendo durante o simpósio Rumo à cura e renovação, lembramos que estamos aqui nesta noite não somente como crentes, mas também como penitentes.
A tragédia do abuso sexual de menores cometida por cristãos, especialmente quando cometida por membros do clero, é fonte de grande vergonha e é um escândalo enorme. Trata-se de um pecado contra o qual o próprio Jesus disse: "Melhor lhe fora ser lançado ao mar com uma pedra de moinho enfiada no pescoço do que escandalizar um só destes pequeninos” (Lc 17,2). O abuso é, de fato, um crime que causa uma experiência de morte para os inocentes, que só Deus pode realmente ressuscitar para uma nova vida com a força do Espírito Santo. Assim, com profunda convicção e consciência do que fazemos agora, voltamo-nos para o Senhor e lhe imploramos.
Este ato de purificação compromete toda a Igreja e cada um de nós - bispos, superiores religiosos, educadores, todos os cristãos - que sofre pelo que aconteceu. Pedimos que o Espírito de Deus, que cura e renova radicalmente todas as coisas, desça sobre nós. Como membros da Igreja, devemos ter a coragem de pedir humildemente perdão a Deus, e também o perdão dos seus "pequeninos" que foram feridos; devemos permanecer perto deles no seu caminho de sofrimento, tentando de todas as formas possíveis cuidar e curar suas feridas, segundo o exemplo do Bom Samaritano. O primeiro passo nessa direção é ouví-los atentamente e acreditar nas suas histórias dolorosas.
O caminho de renovação para a Igreja, que vai continuar a educar as pessoas e a estabelecer as suas próprias estruturas para ajudar a prevenir de crimes semelhantes, deve incluir o sentimento do "nunca mais". Como disse o Beato João Paulo II: "Não há lugar no sacerdócio e na vida religiosa para aqueles que desejam prejudicar os jovens". (Discurso aos Cardeais dos Estados Unidos, 23 de Abril 2002, n º 3.). É intolerável que o abuso de crianças possa ocorrer dentro da Igreja! Nunca mais!
Com tristeza, vemos muito bem, que o abuso sexual de crianças está em toda parte na sociedade moderna. A nossa profunda esperança é que o compromisso da Igreja ao afrontar este terrível flagelo vai incentivar a renovação em outras comunidades e instâncias  da sociedade atingidas por esta tragédia.
Nesta nova jornada, nós cristãos devemos estar cientes de que só a fé pode oferecer uma obra autêntica de renovação na Igreja: a fé entendida como pessoal, como uma relação de amor verdadeiro e vivificante com Jesus Cristo. Conscientes das nossas próprias lacunas de fé viva, pedimos ao Senhor Jesus para renovar a nós mesmos e cada um de nós e de guiar-nos pela sua agonia na cruz para a alegria da Ressurreição.
Às vezes a violência foi cometida por pessoas profundamente perturbadas ou de outras que também foram abusadas. Foi necessário tomar medidas contra eles e os impedir de continuarem qualquer forma de ministério, do qual obviamente não eram dignos. Isso nem sempre foi feito corretamente, e mais uma vez pedimos desculpas às vítimas.
Tendo aprendido desta terrível e humilhante experiência, os Pastores da Igreja têm o grave dever de ser responsáveis pelo discernimento e pela aceitação dos candidatos que querem servir na Igreja, especialmente aqueles que aspiram ao ministério ordenado.
Ainda abalados por esses tristes acontecimentos, esperamos que esta Vigília litúrgica nos ajude a ver estes terríveis pecados, que ocorreram no Povo de Deus à luz da história da salvação, uma história que percorremos juntos nesta noite. É uma história que fala da nossa miséria, das nossas repetidas culpas, mas especialmente da misericórdia infinita de Deus, da qual sempre temos necessidade.
Nos confiamos também inteiramente à poderosa intercessão do Filho de Deus que "se despojou" (Fil 2,7) no mistério da Encarnação e da Redenção, que tomou sobre si toda forma de mal, até mesmo este mal, destruindo o seu poder de modo que não tenha a última palavra.
O Cristo ressuscitado, na verdade, é a garantia e a promessa de que a vida triunfa sobre a morte. Ele é capaz de trazer salvação a todos.
Continuando a nossa vigília de oração, oramos, com as palavras do Papa Bento XVI, para uma apreciação mais profunda das nossas respectivas vocações, de modo a redescobrir as raízes da nossa fé em Jesus Cristo e beber abundantemente da água viva que Ele nos oferece através da Igreja (cf. Carta pastoral aos católicos da Irlanda).
Que o Espírito Santo, que é Senhor e dá a vida, na sua obra no mundo, possa sempre descer sobre nós e ajudar-nos por meio das orações da Beata Virgem Maria, Mãe da Igreja, cuja potente intercessão nos sustenta e nos acompanha para sermos dóceis e receptivos no amor divino. Amém.
[Tradução Thácio Siqueira]

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

ARGENTINA: CASAM-SE SÓ PELA IGREJA PARA PROTESTAR CONTRA A LEI CIVIL

Discordam do divórcio e do matrimônio homossexual

 
BUENOS AIRES, quarta-feira 8 de fevereiro de 2012 (ZENIT.org) -. A primeira edição do ano da revista pró-vida Argentina, "Família e Vida", apresenta como nota principal o testemunho de Alexis e Hortensia, um matrimônio jovem e "rebelde".
Eles queriam se casar, mas a atual lei do matrimônio no seu país, que permite o divórcio desde 1987 e as uniões de pessoas do mesmo sexo desde 2010, não os representava. Então eles se casaram, mas não no civil.
"Depois da sanção da lei do "matrimônio homossexual", nos surgiu um grande problema de consciência. Nós, como católicos acreditamos no matrimônio entre um homem e uma mulher, indissolúvel e aberto à vida. Acontece que a lei civil é contrária a tudo isso", manifesta o jovem matrimônio que se casou pela igreja há alguns meses.
"Não seria coerente ir ao cartório e casar-nos por uma lei que não acreditamos, e o que é pior, que é contrária ao que acreditamos. Como poderíamos adaptar-nos a uma lei que aceita a dissolubilidade do vínculo e que propõe igualar o matrimônio entre um homem com uma mulher com o de pessoas do mesmo sexo e por tanto incapazes naturalmente de serem abertas à vida, e dias depois ou no mesmo dia inclusive casar-nos pela Igreja e ante a lei de Deus que se opõe a tudo isso?".
"Estamos convencidos de que não são só os governantes que decidem o destino de um país, mas todos os que o habitamos. Queremos uma Argentina grande, onde possamos viver nós, nossos filhos, os filhos dos nossos filhos ... e que possamos sentir o orgulho de sermos argentinos, das famílias que temos, dos nossos valores ... e faremos tudo o que tiver em nosso poder para que possa ser assim. E se as coisas não continuam como queremos, ficarmos tranquilos e saber que não fomos dos que ficaram com os braços cruzados simplesmente assistindo essas coisas acontecerem”, disseram.
Alexis e Hortensia vivem na cidade de Yerba Buena província de Tucumán, noroeste da Argentina, e esperam conseguir o reconhecimento civil do seu

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

DIANTE DO PECADO: CURA E RENOVAÇÃO

A Igreja discute como prevenir e tratar casos de abuso sexual

 
ROMA, sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012 (ZENIT.org). Um Simpósio realizado em Roma, de 06 a 09 de fevereiro com o título "Rumo a cura e a renovação" permitirá que a Igreja dê uma resposta abrangente sobre abusos de crianças por membros do clero. Será  discutido também sobre como proteger as pessoas em risco, através de um sistema de prevenção e formação.
***
Será criado um centro, uma plataforma na Alemanha, acessível a partir de qualquer lugar do mundo com um e-mail, onde será possível indicar situações existentes ou em risco. A plataforma deverá explicar como lidar em situações de abuso ou quando se tem conhecimento de fatos e situações deste tipo. Poderá ser  escrito em qualquer idioma, mas as recomendações e as respostas serão em quatro línguas, por enquanto.
Enfim, mais um sinal da estratégia firme e decidida com a qual o Vaticano está  enfrentando a luta contra qualquer tendência de pedofilia dentro da Igreja.

CONHEÇA OS NOVOS PÁROCOS E ADMINISTRADOR PAROQUIAL


Padre Raimundo Nonato, pároco da Paróquia Menino Jesus

Pe. Mosar, pároco da Paróquia de Santo Antonio - Davinopolis

Padre Francisco Rodrigues, pároco da Paróquia Cristo Salvador

Pe. Felinto Correia, pároco da Paroquia de Santa Teresa de Ávila

Padre Antonio José, administrador da área de pastoral: São João, Santa Inês, Santa Efigênia, São Benedito e São Francisco.

O lixo Big Brother

Por Dom Henrique Soares, Bispo Auxilias da Arquidiocese de Aracajú-SE


A situação é extremamente preocupante: no Brasil, há uma televisão de altíssimo nível técnico e baixíssimo nível de programação. Sem nenhum controle ético por parte da sociedade, os chamados canais abertos (aqueles que se podem assistir gratuitamente) fazem a cabeça dos brasileiros e, com precisão satânica, vão destruindo tudo que encontram pela frente: a sacralidade da família, a fidelidade conjugal, o respeito e veneração dos filhos para com os pais, o sentido de tradição (isto é, saber valorizar e acolher os valores e as experiências das gerações passadas), as virtudes, a castidade, a indissolubilidade do matrimônio, o respeito pela religião, o temor amoroso para com Deus.


Na telinha, tudo é permitido, tudo é bonitinho, tudo é novidade, tudo é relativo! Na telinha, a vida é pra gente bonita, sarada, corpo legal… A vida é sucesso, é romance com final feliz, é amor livre, aberto desimpedido, é vida que cada um faz e constrói como bem quer e entende! Na telinha tem a Xuxa, a Xuxinha, inocente, com rostinho de anjo, que ensina às jovens o amor liberado e o sexo sem amor, somente pra fabricar um filho… Na telinha tem o Gugu, que aprendeu com a Xuxa e também fabricou um bebê… Na telinha tem os debates frívolos do Fantástico, show da vida ilusória… Na telinha tem ainda as novelas que ensinam a trair, a mentir, a explorar e a desvalorizar a família… Na telinha tem o show de baixaria do Ratinho e do programa vespertino da Bandeirantes, o cinismo cafona da Hebe, a ilusão da Fama… Enquanto na realidade que ela, a satânica telinha ajuda a criar, temos adolescentes grávidas deixando os pais loucos e a o futuro comprometido, jovens com uma visão fútil e superficial da vida, a violência urbana, em grande parte fruto da demolição das famílias e da ausência de Deus na vida das pessoas, os entorpecentes, um culto ridículo do corpo, a pobreza e a injustiça social… E a telinha destruindo valores e criando ilusão…


E quando se questiona a qualidade da programação e se pede alguma forma de controle sobre os meios de comunicação, as respostas são prontinhas: (1) assiste quem quer e quem gosta, (2) a programação é espelho da vida real, (3) controlar e informação é antidemocrático e ditatorial… Assim, com tais desculpas esfarrapadas, a bênção covarde e omissa de nossos dirigentes dos três poderes e a omissão medrosa das várias organizações da sociedade civil – incluindo a Igreja, infelizmente – vai a televisão envenenando, destruindo, invertendo valores, fazendo da futilidade e do paganismo a marca registrada da comunicação brasileira…


Um triste e último exemplo de tudo isso é o atual programa da Globo, o Big Brother (e também aquela outra porcaria, do SBT, chamada Casa dos Artistas…). Observe-se como o Pedro Bial, apresentador global, chama os personagens do programa: “Meus heróis! Meus guerreiros!” – Pobre Brasil! Que tipo de heróis, que guerreiros! E, no entanto, são essas pessoas absolutamente medíocres e vulgares que são indicadas como modelos para os nossos jovens!


Como o programa é feito por pessoas reais, como são na vida, é ainda mais triste e preocupante, porque se pode ver o nível humano tão baixo a que chegamos! Uma semana de convivência e a orgia corria solta… Os palavrões são abundantes, o prato nosso de cada dia… A grande preocupação de todos – assunto de debates, colóquios e até crises – é a forma física e, pra completar a chanchada, esse pessoal, tranqüilamente dá-se as mãos para invocar Jesus… Um jesusinho bem tolinho, invertebrado e inofensivo, que não exige nada, não tem nenhuma influência no comportamento público e privado das pessoas… Um jesusinho de encomenda, a gosto do freguês… que não tem nada a ver com o Jesus vivo e verdadeiro do Evangelho, que é todo carinho, misericórdia e compaixão, mas odeia o fingimento, a hipocrisia, a vulgaridade e a falta de compromisso com ele na vida e exige de nós conversão contínua! Um jesusinho tão bonzinho quanto falsificado… Quanta gente deve ter ficado emocionada com os “heróis” do Pedro Bial cantando “Jesus Cristo, eu estou aqui!”


Até quando a televisão vai assim? Até quando os brasileiros ficaremos calados? Pior ainda: até quando os pais deixarão correr solta a programação televisiva em suas casas sem conversarem sobre o problema com seus filhos e sem exercerem uma sábia e equilibrada censura? Isso mesmo: censura! Os pais devem ter a responsabilidade de saber a que programas de TV seus filhos assistem, que sites da internet seus filhos visitam e, assim, orientar, conversar, analisar com eles o conteúdo de toda essa parafernália de comunicação e, se preciso, censurar este ou aquele programa. Censura com amor, censura com explicação dos motivos, não é mal; é bem! Ninguém é feliz na vida fazendo tudo que quer, ninguém amadurece se não conhece limites; ninguém é verdadeiramente humano se não edifica a vida sobre valores sólidos… E ninguém terá valores sólidos se não aprende desde cedo a escolher, selecionar, buscar o que é belo e bom, evitando o que polui o coração, mancha a consciência e deturpa a razão!

Aqui não se trata de ser moralista, mas de chamar atenção para uma realidade muito grave que tem provocado danos seríssimos na sociedade. Quem dera que de um modo ou de outro, estas linha de editorial servissem para fazer pensar e discutir e modificar o comportamento e as atitudes de algumas pessoas diante dos meios de comunicação.

SUB REGIONAL ITINGA

A coordenação da sub Regional de Itinga, realizou neste sábado 04 de fevereiro sua assembléia, com o acompanhamento da coordenação base diocesana e equipe de montagem .

Do que foi avaliado, pôde se ver entusiasmo nos casais que compreendem esta sub regional, hoje liderada pelo casal Dió e Dadá.

Uma boa presença, bastante participativo, demonstrando garra para desenvolver as tarefas programadas para 2012.

Boa sorte a todos de Itinga

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

PRIMEIROS TRABALHOS DA NOVA COORDENAÇÃO DIOCESANA

O movimento ECVC iniciou os trabalhos de 2012, sob o comando do novo casal Coordenador Diocesano, Alcerte e Dulcinéa.


casal eleito para coordenar o ano de 2012-2013


Em destaque o nosso primeiro grupão realizado ontem 02 de fevereiro:
Foi realizado na Catedral de Nossa Senhora de Fátima, com a presença de todas as sub coordenações, sob responsabilidade da Sub coordenação de Santa Tereza, o tema escolhido foi: 
O Papel da  Igreja na
Evangelização de 
Crianças e Jovens.



O foi desenvolvido por Adalberto Franklin Pereira de Castro, historiador e editor 
literário, fundador da Ética Editora em Imperatriz Maranhão. O mesmo é " Encontrista", fez o primeiro ecvc a 27 anos atrás.





Suas colocações foram bastante proveitosas, principalmente porque iniciou dizendo que, a Família é a primeira evangelizadora.


e colocou em destaque diversas citações como:


A Igreja suscita o desejo de encontrar Jesus Cristo.
Esse encontro se dá através do mergulho
gradativo  no mistério do Redentor.

DGAE, 2011-2015






Paulo e Silas anunciaram a Palavra do Senhor ao
Carcereiro e a todos os de sua casa. E, imediatamente,
foi batizado, junto com todos os seus familiares.
- Atos 16,32s

Torna-se indispensável a anunciar Jesus Cristo,
apresentando, com clareza e força testemunhal, quem
é Ele e qual  sua proposta para toda a humanidade.
DGAE, 2011-2015

A família é chamada a ser a grande transmissora  da fé e dos valores.  DGAE, 2011-2015, 39
A iniciação à vida cristã deve acontecer não apenas uma única vez na vida de cada pessoa.
A iniciação cristã não se esgota na preparação
Aos sacramentos. Ela se refere à adesão à pessoa de Jesus Cristo. 
DGAE, 2011-2015, 41
[...] A Igreja no Brasil se empenhará em ser  uma Igreja em estado permanente de missão, casa de iniciação à vida cristã, fonte de animação bíblica de toda a vida, comunidade de comunidades, a serviço da vida em todas as instâncias.
DGAE, 2011-2015



quarta-feira, 19 de outubro de 2011


O casamento

Minha felicidade depende desta pessoa com a qual me encontrei

Os noivos vêm à Igreja para se casar diante de Deus e da comunidade cristã, pois sentiram que esse amor que nascia se oferecia como uma promessa de felicidade.


Foi tão profunda a experiência de amor, que o casal decidiu fazer com que durasse para sempre. 
Então, cada um diz a si mesmo: "Minha felicidade depende desta pessoa extraordinária com a qual me encontrei. Percebo que sem ela eu não posso crescer, não posso ser feliz; necessito dela. Por isso quero unir minha vida a dela.

Iniciam o caminho do matrimônio, cheios de esperança. Mas o que significa o sacramento do matrimônio para a história de amor que estão vivendo?
Penso que a grande maioria dos casamentos cristãos não tem muito claro esse significado. Existe muito de costume, de rotina e até de pressão familiar nisso. Muitos creem que o casamento não é mais que uma simples bênção do próprio amor – assim como se abençoa um automóvel ou uma medalhinha – para que Deus os proteja e não lhes suceda nenhum mal.

Eu sei que esse não é o conceito que vocês têm deste sacramento, porque o verdadeiro sentido do matrimônio cristão é que, através dele, o Senhor faz algo com o amor, modificando-o. Deus o faz diferente do que era quando entraram na Igreja.

Algo semelhante aconteceu na Última Ceia, quando o Senhor transformou o pão em Seu Corpo. O pão continuou parecendo pão, mas já não o era, mas sinal de que lá está o Corpo de Cristo.

A mesma coisa faz o Senhor com o amor no dia do casamento. Deus toma o amor dos noivos e o transforma em sinal e em presença de Seu próprio amor divino.
O amor continua sendo o mesmo, mas ao mesmo tempo é mais, assim como a hóstia consagrada é mais do que pão. O amor do casal recebe a missão de ser sinal e reflexo do amor de Deus entre os homens.


No sacramento do matrimônio, os noivos vão aceitar essa missão. Vão dizer ao Senhor: "Sim, aceito que meu amor se transforme em reflexo do Seu".
Quero amar meu cônjuge não segundo meus desejos, mas tratar de amá-lo como o Senhor ama a Igreja, como Ele ama a humanidade inteira, como ama cada ser humano.

No profundo de seu coração, eles dirão um ao outro: "Eu o aceito como a pessoa por meio da qual Cristo vai se aproximar de mim. Eu sei que o Senhor se aproxima de mim através de muitas coisas, de muitas pessoas e acontecimentos, mas, ao me casar com você, eu o aceito como o grande caminho pelo qual Cristo vai se aproximar de mim.

Cada um se aceita e se doa ao outro como lugar privilegiado de encontro com o Senhor. Cada um se transforma para o outro em santuário vivo, onde encontra Cristo. O rosto da esposa e do marido se transformam no rosto de Cristo: rosto cheio de amor, de ternura, de generosidade, entrega e fidelidade. Por isso, Deus os chama a se transformar em sinais permanentes de amor em sacramentos vivos.

O importante da cerimônia do casamento não é o vestido da noiva nem a quantidade de convidados, mas o encontro profundo com o Deus do amor.
No livro do Apocalipse e na tradição cristã há uma imagem muito bonita, que é a imagem de Cristo como sol. Sabemos que o sol é a fonte de luz, de calor e de vida.
Jesus é nosso sol, porque Seu amor ilumina, esquenta e vivifica nossa existência. E isso significa o quê? Cada um há de ser Sol de Cristo para o outro: dar-lhe luz, calor e a vida que necessita para crescer.

Vocês se casam, porque cada um descobriu que o outro era seu sol; porque o encontro com o outro o fez sentir feliz, seguro, aceito. Então, decidiram se casar para seguir sendo sol do outro, para continuar doando, mutuamente, essa luz.
Queridos irmãos, peço a Deus e a Santíssima Virgem, Mãe do amor bonito, que cada um seja Cristo para o outro, seja sol de Cristo para o outro.
Pe. Nicolás Schwizer

CURIOSIDADE


19/10/2011 13h41 - Atualizado em 19/10/2011 13h41

Depois de 72 anos de união, casal morre 

de mãos dadas nos EUA


Gordon e Norma Yeager morreram no hospital após acidente de carro.
Segundo os filhos, um não saberia viver sem o outro.

Do G1, em São Paulo

Um casal do estado americano do Iowa que ficou casado durante 72 anos morreu de mãos dadas no hospital na semana passada, segundo a família.
Gordon e Norma Yeager morreram com uma diferença de uma hora um do outro.
A história deles começou na escola secundária. No dia da formatura, Norma Stock aceitou a proposta de casamento de Gordon.
casal 1 (Foto: Reprodução de vídeo)Gordon e Norma Yeager (Foto: Reprodução de vídeo)
Eles se casaram em 26 de maio de 1939. Tiveram uma vida realizada e quatro filhos.
"Ficar juntos por 72 anos é bom, eu diria que é excepcional", disse a filha Donna Sheets à TV local KCCI.
Acidente
Outro filho, Dennis Yeager, disse que o casal saiu de casa na quarta-feira passada, de carro, para ir ao centro da cidade de Marshalltown.
Mas, em uma esquina, o carro deles se chocou com outro que vinha em sentido contrário.
Eles foram hospitalizados na unidade de tratamento intensivo do hospital Marshalltown, no mesmo quarto, lado a lado, e ficaram de mãos dadas.
Gordon morreu às 15h38, de mãos dadas com Norma. Ela ficou segurando a mão dele até também morrer, uma hora depois. Eles estavam cercados pela família.
"Nenhum deles gostaria de ter sobrevivido ao outro", disse a filha Donna. "Eu não conseguia imaginar como isso ia ser. Nós fomos muito abençoados, honestamente, por eles terem morrido assim."
"Eles amavam estar juntos", completou Dennis.
No velório, nesta terça-feira (18), Norma e Gordon continuavam de mãos dadas no caixão.
Eles seriam cremados e teriam suas cinzas misturadas, segundo a família.
a (Foto: Reprodução de vídeo)a Gordon e Norma em foto antiga (Foto: Reprodução de vídeo)

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

CONTROLE DE NATALIDAE


KERALA E CONTROLE DA NATALIDADE NA ÍNDIA


A Igreja rejeita um projeto contra as famílias numerosas

Por Paul De Maeyer
ROMA, quinta-feira, 13 de outubro de 2001 (ZENIT.org) – Por enquanto é só um projeto de lei, mas já está levantando grande polêmica no estado indiano de Kerala. 
Kerala Women's Code Bill 2011, entregue recentemente ao ministro-presidente daquele estado meridional, Oommen Chandy, foi preparado por uma comissão governamental dirigida por Vaidyanathapura Rama Krishna Iyer, 
ex-juiz do Tribunal Supremo de Nova Delhi e natural de Kerala, e pretende limitar o número de filhos que as famílias podem ter em no máximo dois.
O organismo em questão, a Commission on Rights and Welfare of Women and Children, criado em 2010, propõe, por exemplo, sancionar com multa de 10.000 rúpias (aproximadamente 500 reais) ou pena de três meses de prisão o pai que tiver um terceiro filho.
 As famílias com mais de dois filhos serão excluídas de certos benefícios ou serviços sociais e perderão o direito de concorrer em eleições locais, como a dos conselhos dos povoados ou “panchayat”. Serão consideradas, além disso, “pessoas não qualificadas legalmente” (The Times of India, 25 de setembro).
A futura lei sugere mais facilidades para o acesso aos anticoncepcionais e ao aborto gratuito e prevê incentivos financeiros para os casais que decidirem adiar o matrimônio e o nascimento do primeiro filho, com a proposta inédita de sancionar as famílias que têm três filhos ou mais. A iniciativa tem como alvo as religiões, cujos líderes não poderão incentivar os nascimentos. “Nenhuma pessoa utilizará a religião, seita, casta, culto ou outros incentivos para ter mais filhos”, dizem as recomendações da Comissão Iyer (The Times of India, 25 de setembro).
O projeto de lei, definido como “draconiano” pelo padre Shenan J. Boquet, presidente de Human Life International (LifeNews.com, 29 de setembro), suscitou uma onda de reações negativas, em particular dos chefes muçulmanos e cristãos de Kerala.
 Contundente foi também o “não” da minoria cristã de Kerala, a mais importante do país. Segundo o porta-voz da Conferência Episcopal de Kerala (KCBC), padre Stephen Alathara, a proposta tenta “minar os valores da família e dividir a sociedade (UCA News, 27 de setembro), além de ser “antidemocrática e violar os direitos dos progenitores”.
A Igreja católica de Kerala lançou uma série de iniciativas de apoio aos nascimentos e às famílias com mais de dois filhos, como mensalidades escolares reduzidas para o terceiro filho e educação gratuita a partir do quarto (a Igreja gerencia um quarto das 14.000 escolas de Kerala). Em agosto, começou um novo programa que prevê, com a ajuda do Sion Prolife Movement, a entrega de 10.000 rúpias em forma de certificado de depósito de prazo fixo para cada quinto filho ou filha que nasce em uma família.
Na batalha aberta com o governo local, a KCBC organizará em 14 de novembro, na cidade de Kochi (ou Cochim), uma grande reunião de famílias numerosas católicas. “O objetivo principal da manifestação é difundir a mensagem da vida e de que uma família grande é uma família feliz”, disse um porta-voz, Sabu Jose Chekkontheyil (UCA News, 3 de outubro). “Mais de 5.000 famílias numerosas de todo o estado e de três ritos diferentes participarão no evento”, antecipou. “Será a primeira vez que organizamos um evento desta magnitude para transmitir a mensagem de que uma família numerosa é uma bênção e não um peso”.

A Igreja tem bons motivos para incentivar os nascimentos. A porcentagem de cristãos em Kerala tem sofrido, nas últimas décadas, uma diminuição lenta mas contínua, como demonstram os censos de 1991 e 2001. 
Enquanto em 1991 os cristãos eram 19,5% da população de Kerala, uma década depois eram 19%. Hoje, segundo estimativas de Dom Anikuzhikattil, são em torno de 17%.
“Numa situação como esta, a Igreja não pode se tornar um espectador silencioso”, disse o bispo ao National Catholic Register (3 de outubro). “Quando houver só duas crianças por família, o número de vocações cairá com certeza”, declarou, referindo-se ao fato de que, com um sacerdote ou religiosa para cada 60 católicos, Kerala é um autêntico “jardim vocacional” da Igreja na Índia.
A comunidade cristã teme o crescimento demográfico da minoria muçulmana de Kerala. A taxa de fecundidade entre os muçulmanos do estado é de 2,97 filhos por mulher, contra 1,66 das mulheres hinduístas e 1,78 das cristãs. Enquanto os muçulmanos constituem, com 140 milhões de pessoas, quase 13% da população indiana, os cristãos representam menos de 3%. “Dentro de 15 anos, Kerala será um estado de maioria muçulmana, já que só os hinduístas e os cristãos seguem as severas normas do planejamento familiar. É perigoso”, advertiu, já em 2005, o então arcebispo maior de Ernakulam-Angamaly dos sírio-malabareses de Kerala, o cardeal Varkey Vithayathil, falecido no último abril (Daily News & Analysis, 28 de setembro).
Para o diretor do Indian Institute of Christian Studies, em Palai, a proposta da Comissão Iyer é “uma controvérsia e recomendação não desejada”. “Se o governo quer o controle da população no estado, deveria realizá-lo através de um programa de sensibilização e de educação”, disse aDaily News & Analysis, embora não aceite as iniciativas da Igreja para incentivar os nascimentos. Também o escritor e colunista Paul Zachariah mantém que o governo de Kerala deveria ignorar as conclusões da comissão. “Não é mais do que uma infame violação dos direitos fundamentais. Se querem reduzir a taxa de natalidade, existem outros modos”.
Lacônica, porém, foi a reação do ministro-presidente de Kerala, Oommen Chandy, ao “não”. “O governo tomará sua decisão depois de consultar todos os grupos. Tomamos nota dos protestos”, declarou (UCA News, 27 de setembro).