quinta-feira, 23 de setembro de 2010

NOVIDADES

MEDICINA: A BUSCA DE DEUS PODE AJUDAR A CURAR


Segundo um estudo realizado na Itália
PISA, terça-feira, 21 de setembro de 2010 (ZENIT.org) - A busca de Deus pode ajudar alguns doentes a curar-se, afirma uma equipe de pesquisa italiana, segundo uma reportagem de Hubert Hidsieck publicada no boletim da embaixada da França na Itália.
O estudo foi realizado pelo Instituto de Fisiologia Clínica do Conselho Nacional de Pesquisa (CNR) de Pisa (Itália), em colaboração com o Departamento de Transplantes Hepáticos do Hospital Universitário de Pisa  (IFC-CNR).
"Entre os doentes graves, a religião pode ser um fator importante para ajudar a recuperar a saúde", destaca o estudo, publicado na revista científica americana Liver transplantation.
Para realizar o estudo, foram distribuídos questionários de 10 pontos para um grupo de 179 candidatos a um transplante de fígado, voluntários, entre 2004 e 2007.
Todos os futuros transplantados foram submetidos a um exame psicológico de rotina, para ajudar a enfrentar este momento especialmente difícil e a identificar possíveis contraindicações.
"Os pacientes que relatam um vínculo com uma religião (independentemente de sua crença ou de seu ritmo de prática religiosa) já são geralmente considerados pessoas mais estáveis nesta etapa", indica o relatório.
O psicólogo do IFC-CNR, Franco Bonaguidi, explica: "Utilizamos, para a análise estatística, um modelo de Cox, que nos permite isolar este fator dos demais (idade, sexo, nível de educação e ocupação do paciente)".
"Estabelecemos que havia um fator de destaque de 3,01 entre os pacientes crentes e os não-crentes, que tinham três vezes mais possibilidades de risco de morrer nos quatro primeiros anos", continuou.
Durante os 4 anos acompanhamento, 18 pacientes (do grupo de 179 pessoas) faleceram; 93,4% dos pacientes que buscavam Deus ativamente estavam vivos, enquanto apenas 79,5% dos outros sobreviveram.
Para Bonaguidi, a busca de Deus não se limita a uma confissão religiosa concreta. Ele explica também estes resultados por um aspecto psicológico do crente, que leva a conceber a doença grave como um momento de reelaboração de sua existência, dos seus valores e do seu componente espiritual

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