quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

CASAMENTO E BEM COMUM

Declaração dos bispos do Estado de Washington sobre a lei estadual que pretende redefinir o casamento


 
ROMA, terça-feira, 21 de fevereiro de 2012 (ZENIT.org) - Reproduzimos a seguir a Declaração dos Bispos do Estado de Washington, Estados Unidos, que se opõem à mudança na definição legal do casamento e convida os cidadãos a se mobilizarem contra ela.
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O Estado de Washington apresentou um projeto de lei que pretende mudar a definição do matrimônio contida na legislação existente.
(...) O casamento é o reconhecimento público de uma relação entre um homem e uma mulher com a implicação de certos direitos e responsabilidades por parte de ambos. Mas ele é muito mais do que isso. 
O casamento é considerado, a partir da fé e das tradições sociais, como o fundamento da civilização. É fato reconhecido há muito tempo que a estabilidade da sociedade depende da estabilidade da vida familiar, na qual um homem e uma mulher concebem e criam uma nova vida.
Desta forma, o reconhecimento civil do matrimônio tem permitido a inúmeras gerações de crianças a incomparável vantagem de experimentar o amor de uma mãe e de um pai comprometidos um com o outro em uma união de vida.
Ao definir o casamento tanto em termos de relacionamento entre um homem e uma mulher quanto considerando o seu papel crucial para garantir a sucessão de gerações, o Estado reconhece a contribuição inestimável que os casais unidos em matrimônio prestam à sociedade.
Os casais que geram filhos fazem sacrifícios e assumem riscos e obrigações especiais para o bem da sociedade. Por esta razão, o Estado compreendeu há muito tempo o próprio grande interesse em reconhecer e apoiar essas mães e esses pais mediante um conjunto específico de leis.
Se a definição de casamento for alterada, já não haverá leis específicas que reconheçam e apoiem a contribuição insubstituível que os casais pretam à sociedade e ao bem comum, ao chamarem à vida as novas gerações.
A lei atual do Estado de Washington, que define o casamento como "um contrato civil entre um homem e uma mulher", não se fundamenta em um credo religioso, mas na razão e na experiência da sociedade.
Ela reconhece o valor do matrimônio como um vínculo de relações pessoais, mas também como o único e insubstituível potencial que um homem e uma mulher possuem de conceber e alimentar uma nova vida, contribuindo assim para a continuação do gênero humano. 
Uma mudança na lei significaria para o Estado o não reconhecimento das contribuições únicas e dos sacrifícios feitos por esses casais, além de um posicionamento do Estado ao lado de forças que trabalham para minar a vida familiar.
Por estes motivos, nós, os bispos católicos do Estado de Washington, conclamamos os cidadãos deste Estado a manterem a definição legal de casamento.
 Pedimos a cada um que reze pelos casais unidos em matrimônio e pelas famílias, e que faça todo o possível para ajudá-los.
Convidamos a todos a entrar em contato com o senador do seu Estado e com os seus dois representantes, a fim de instá-los a defender a definição jurídica atual do casamento como união entre um homem e uma mulher.
Arcebispo Dom J. Peter Sartain (Seattle)
Bispo Dom Blasé J. Cupich (Spokane)
Bispo Dom Joseph J. Tyson (Yakima)
Bispo Dom Eusebio Elizondo (auxiliar de Seattle)

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