terça-feira, 15 de dezembro de 2009

Família igreja doméstica


A Igreja doméstica. 

Cristo quis nascer e crescer no seio da Sagrada Família José e Maria. 
A Igreja não é outra coisa senão a "família de Deus". 
Desde suas origens, o núcleo da Igreja era em geral constituído por aqueles que, "com toda a sua casa", se tornavam cristãos.
Quando eles se convertiam, desejavam também que "toda a sua casa" fosse salva.
Essas famílias que se tornavam cristãs eram redutos de vida cristã num mundo incrédulo.
Em nossos dias, num mundo que se tornou estranho, as famílias cristãs são de importância primordial, como lares de fé viva e irradiante. Por isso, o Concílio Vaticano II chama a família, usando uma antiga expressão, de "Ecclesia domestica".
É no seio da família que os pais são "para os filhos, pela palavra e pelo exemplo... os primeiros mestres da fé. E favoreçam a vocação própria a cada qual, especialmente a vocação sagrada".
Não podemos esquecer também certas pessoas que, por causa das condições concretas em que precisam viver - muitas vezes contra a sua vontade -, estão particularmente próximas do coração de Jesus e merecem uma atenciosa afeição e solicitude da Igreja e principalmente dos pastores: o grande número de pessoas celibatárias.
Muitas dessas pessoas ficam sem família humana, muitas vezes por causa das condições de pobreza. 
Há entre elas algumas que vivem essa situação no espírito das bem-aventuranças, servindo a Deus e ao próximo de modo exemplar. 
A todas elas é preciso abrir as portas dos lares, "Igrejas domésticas", e da grande família que é a Igreja. "Ninguém está privado da família neste mundo: a Igreja é casa e família para todos, especialmente para quantos 'estão cansados e oprimidos'."
O lar cristão é o lugar em que os filhos recebem o primeiro anúncio da fé. Por isso, o lar é chamado, com toda razão, de "Igreja doméstica", comunidade de graça e de oração, escola das virtudes humanas e da caridade cristã

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