sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

O QUE A IGREJA PODE ESPERAR DA PRÓXIMA GERAÇÃO




O que a Igreja pode esperar da próxima geração

NEW HAVEN, quinta-feira, 19 de fevereiro de 2010 (ZENIT.org).- A Igreja Católica nos Estados Unidos pode esperar muito dos seus membros de 18 a 29 anos de idade. Mas também tem muito trabalho pela frente, na proclamação da mensagem de Cristo à seguinte geração.
Uma nova pesquisa dos Cavaleiros de Colombo e Maristas, publicada no dia 11 de fevereiro, oferece um perfil das perspectivas dos “milenários”, aqueles no grupo de idade entre 18 e 29 anos.
Muitos dos resultados da pesquisa são animadores: 85% dos “milenários” católicos acreditam em Deus, por exemplo, e suas principais prioridades são casar-se e formar uma família, além de estar mais perto de Deus.
Mais de 80% destes católicos também acreditam que o compromisso matrimonial está sendo desvalorizado.
Cerca de 60% dos entrevistados reconhecem que o aborto é ruim, assim como a eutanásia.
Aceitável?
No entanto, a influência da cultura está marcada também nos católicos adultos jovens. Por exemplo, 82% deles consideram a moral católica como “relativa” e só uma pequena maioria dos católicos praticantes (54%) está de acordo com ela.
E a definição do que é moralmente aceitável reflete uma hierarquia de valores pouco clara: 37% dos jovens do milênio consideram “moralmente aceitável” realizar pesquisas médicas com células-tronco embrionárias.
Talvez o mais animador seja que os católicos do milênio (65%) afirmam que estão muito ou bastante interessados em aprender mais sobre sua fé.
Segundo o cavaleiro supremo, Carl Anderson, os líderes da Igreja precisam compreender a perspectiva da próxima geração de adultos católicos.
“Os católicos do milênio apoiam o ensinamento da Igreja em uma ampla variedade de áreas, incluindo temas polêmicos como o aborto e a eutanásia. Em outras áreas, o relativismo cultural – sobre o qual o Papa Bento XVI falou tanto – é muito evidente e confirma a sabedoria da sua atenção a esta questão como elemento central da nova evangelização”, observou.
Anderson afirmou que “existem muitas boas notícias para a Igreja nesta pesquisa”.
Mas acrescentou que esta “deve agir e ensinar de uma maneira que deixe claras as razões do ensinamento da Igreja como parte do que o nosso Papa chamou de o nosso 'sim' a Jesus Cristo”.
O informe apresenta os resultados de uma pesquisa com 2.23 americanos – incluindo uma amostragem suplementar de 1.006 “milenários”. O informe sobre os americanos tem uma margem de erro de + / - 2%, e o dos jovens do milênio, de + / - 3%.

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